Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9W2PRQ
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Mauro Sayar Ferreirapt_BR
dc.contributor.referee1Lizia de Figueiredopt_BR
dc.contributor.referee2Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee3Naercio Aquino Menezes Filhopt_BR
dc.contributor.referee4Mauro Rodrigues Júniorpt_BR
dc.creatorJuliana Dias Alvespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T07:46:53Z-
dc.date.available2019-08-10T07:46:53Z-
dc.date.issued2015-02-27pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9W2PRQ-
dc.description.abstractThis work aims to analyze the impact of external shocks on the reallocation of resources in the Brazilian industry from 1996 to 2009. At first, we estimate the impact of China's share of growth in Brazilian imports on the probability of exiting market, on the change in employment on the relative use of production factors and also on productivity growth. Among the results, it is observed that China accounted for exiting Brazilian market firms and the most productive, who were in industries with higher input Chinese imports, more varied employment. It was also found that the entry of Chinese inputs had a positive impact on the variation in the productivity of Brazilian firms during the period. There is also evidence that firms that changed the main CNAE did toward less capital intensive industries and more intensive in unskilled labor. Secondly, we analyzed the differences of the characteristics of firms as multiproduct, multi-industry and multissetor. In addition, the strategies of Brazilian firms to add, remove, or otherwise change the product mix as well as the impacts of the international crisis of 2008/2009 on the choice of strategies. Data from the Annual Industrial Research Company and Product, made possible the analysis for the period 2005 to 2009. The results show that Brazilian firms alter the productive scope with frequency and these changes have significant impacts on the industry production value. It was also observed that, during the 2008 crisis were considered external shock, the exporting firms outperformed the intensive margin of production value. On the other hand, smaller firms were more likely to change the range of products by adding and removing items simultaneously the production scopept_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem como principal objetivo analisar o impacto de choques externos sobre a realocação de recursos na indústria brasileira no período de 1996 a 2009. Num primeiro momento, procurou-se estimar o impacto do crescimento da participação da China nas importações brasileiras sobre a probabilidade de saída das firmas do mercado, sobre a variação do emprego, sobre o uso relativo dos fatores de produção e, também, sobre o crescimento da produtividade. Dentre os resultados apurados, observa-se que a China contribuiu para saída de firmas brasileiras do mercado e que as mais produtivas, que estavam em indústrias com maior entrada de importações chinesas, variaram mais o emprego. Foi constatado ainda que a entrada de insumos chineses teve impacto positivo na variação da produtividade das firmas industriais brasileiras no período analisado. Há evidências também de que as firmas que alteraram a CNAE principal o fizeram em direção à indústrias menos intensivas em capital e mais intensivas em trabalho não qualificado. Num segundo momento, analisou-se os diferenciais das características das firmas quanto a classificação multiproduto, multi-industria e multissetor. Além disso, as estratégias das firmas industriais brasileiras de adicionar, retirar, ou não alterar o mix produtivo, bem como os impactos da crise internacional de 2008/2009 sobre a escolha de estratégias. Os dados da Pesquisa Industrial Anual, Empresa e Produto, viabilizaram as análises para o período de 2005 a 2009. Os resultados encontrados mostram que as firmas brasileiras alteram o escopo produtivo com frequência e estas alterações possuem impactos significativos no Valor da Produção da indústria. Observou-se ainda que, no período da crise de 2008, segundo choque externo considerado, as firmas exportadoras tiveram melhor desempenho na margem intensiva do valor da produção. Por outro lado, as firmas menores apresentaram maior probabilidade de alterar o leque de produtos adicionando e retirando itens do escopo produtivo de forma simultânea.Este trabalho tem como principal objetivo analisar o impacto de choques externos sobre a realocação de recursos na indústria brasileira no período de 1996 a 2009. Num primeiro momento, procurou-se estimar o impacto do crescimento da participação da China nas importações brasileiras sobre a probabilidade de saída das firmas do mercado, sobre a variação do emprego, sobre o uso relativo dos fatores de produção e, também, sobre o crescimento da produtividade. Dentre os resultados apurados, observa-se que a China contribuiu para saída de firmas brasileiras do mercado e que as mais produtivas, que estavam em indústrias com maior entrada de importações chinesas, variaram mais o emprego. Foi constatado ainda que a entrada de insumos chineses teve impacto positivo na variação da produtividade das firmas industriais brasileiras no período analisado. Há evidências também de que as firmas que alteraram a CNAE principal o fizeram em direção à indústrias menos intensivas em capital e mais intensivas em trabalho não qualificado. Num segundo momento, analisou-se os diferenciais das características das firmas quanto a classificação multiproduto, multi-industria e multissetor. Além disso, as estratégias das firmas industriais brasileiras de adicionar, retirar, ou não alterar o mix produtivo, bem como os impactos da crise internacional de 2008/2009 sobre a escolha de estratégias. Os dados da Pesquisa Industrial Anual, Empresa e Produto, viabilizaram as análises para o período de 2005 a 2009. Os resultados encontrados mostram que as firmas brasileiras alteram o escopo produtivo com frequência e estas alterações possuem impactos significativos no Valor da Produção da indústria. Observou-se ainda que, no período da crise de 2008, segundo choque externo considerado, as firmas exportadoras tiveram melhor desempenho na margem intensiva do valor da produção. Por outro lado, as firmas menores apresentaram maior probabilidade de alterar o leque de produtos adicionando e retirando itens do escopo produtivo de forma simultânea.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFirmas industriais brasileiraspt_BR
dc.subjectComércio internacionalpt_BR
dc.subjectDinâmica industrialpt_BR
dc.subjectMicrodadosde firmaspt_BR
dc.subject.otherChina Comércio exteriorpt_BR
dc.subject.otherBrasil Indústriaspt_BR
dc.subject.otherBrasil Comércio exteriorpt_BR
dc.titleChoques externos e efeitos realocativos: Impactos sobre a estrutura e dinâmica das firmas industriais brasileiraspt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_cedeplar_juliana_dias_alves.pdf838.42 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.