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dc.contributor.advisor1Elza Maria Miranda Afonsopt_BR
dc.contributor.referee1Arnaldo Afonso Barbosapt_BR
dc.contributor.referee2Alexandre Travessoni Gomes Trivisonnopt_BR
dc.creatorAndityas Soares de Moura Costa Matospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T08:00:38Z-
dc.date.available2019-08-10T08:00:38Z-
dc.date.issued2004-08-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-967PD6-
dc.description.abstractLe premier but de Hans Kelsen (1881-1973) fût celui de garantir un espace dautonomie pour la science du droit. Tout en afirmant que son objet formel était la norme de droit positif, Kelsen a écarté de la science juridique les considérations que lui étaient étrangères. Le problème de la justice, par éxample, ne lui fût pas partenaire parce que se rapportait à la question des valeurs. Dans lhistoire de la pensée occidentale il y en a pluisieurs normes et théories de la justice et aucune ne peut être tenue comme supérieure aux autres. Les diverses doctrines jusnaturalistes des grecques aux actuelles ont la prétension de connaître la justice absolue, cest à dire, incontrastable. Les normes de justice jusnaturalistes dérivent dauthorités métaphysiques (Dieu, nature etc.), servant à légitimier le droit positif dont les individus sont invoqués a accomplir irrésistiblement. Kelsen comprend que les théories jusnaturalistes au sujet de la justice sont contraditoires et manquantes. Il sagit de formules vides dépendantes dune ordonnance juridique empirique et efficace pour les conférer du contenu. Dans ce sens, le jusnaturalisme a joué un rôle historique conservateur, contribuant pour la manutention du status quo. Dautre part, le positivisme kelsenien relativiste et pluraliste soutient la valeur justice comme non absolue, en étant toujours nécessaire la soumettre à un examen critique. Cest lindividu, détenteur dautonomie morale, qui doit assumer le fardeau de penser constamment ce que cest la justice, opération qui ne peut avoir lieu que dans un ambient où lon privilegie le principe de la tolérance. La critique et la discussion sont des maintiens interdits dans les autocraties, car on y croit de vérités et de valeurs absolues et, par consequent, incontestables. Tout au contraire, pour ne concevoir que des valeur rélatives, la démocratie privilégie ces maintiens et rend possible la convivance pacifique des idées et des croyances différentes. Et cest dans cet espace de liberté que Kelsen place sa très particulière notion de justice.pt_BR
dc.description.resumoO principal objetivo de Hans Kelsen(1881-1973) foi garantir um espaço autonomo para a ciência do direito. Ao afirmar que seu objeto formal é a norma de direito positivo, Kelsen afastou da ciência jurídica as considerações que lhe eram estranhas. O problema da justiça, por exemplo, não lhe é afeto porque se relaciona á seara dos valores. Na historia do pensamento ocidental existem várias normas e teorias da justiça e nenhuma delas pode ser tida como objetividade superior ás outras. As diversas doutrinas jusnaturalistas das gregas as atuais tem a pretensão de conhecer a justiça absoluta,ou seja, incontrastável.As normas de justiça jusnaturalistas derivam de autoridades metafisicas (Deus,natureza,etc.), servindo para ligitimar o direito positivo que os indíviduos são chamados a cumprir irresistivelmente. Kelsen entende que as teorias jusnaturalistas acerca da justiça são contraditórias e falhas, configurando fórmulas vazias que dependem de um ordenamento jurídico empírico e eficaz que lhes confira conteúdo. Nesse sentido,o jusnaturalismo representou um papel histórico conservador, contribuindo para a manuntenção do status quo. Por outro lado,o positivismo Kelseano-relativista e pluralista sustenta que o valor 'justiça' não é absoluto,sendo sempre necessário submete-lo a exame crítico. É o indivíduo, detentor de autonomia moral,que deve assumir o fardo de pensar constantemente o que é a justiça, operação que somente pode se desenvolver em um ambiente no qual se privilegia o princípio da tolerância. A crítica e a discurssão são posturas proibidas nas autocracias, pois se acredita em verdades e valores absolutos e, portanto, incontestáveis. Ao contrário, por conceber apenas valores relativos, a democracia privilegia tais posturas e possibilita a convivência pacífica de idéias e crenças diferentes. E é neste espaço de liberdade que kelsen localiza a sua particularíssima noção de justiça. pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHans Kelsenpt_BR
dc.subjectDireito naturalpt_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectDireito Filosofiapt_BR
dc.subjectPositivismo jurídicopt_BR
dc.subject.otherDireito naturalpt_BR
dc.subject.otherJustiçapt_BR
dc.subject.otherDireito Filosofiapt_BR
dc.subject.otherPositivismo jurídicopt_BR
dc.titleA concepção de justiça de Hans Kelsen em face do positivismo relativista e do jusnaturalismo absolutistapt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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