Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/1843/ECAP-894HX7
Tipo: | Dissertação de Mestrado |
Título: | A cosmovisão africana da morte um estudo a partir do saber sagrado em Mia Couto: um estudo a partir do saber sagrado em Mia Couto |
Autor(es): | Ludmila Costa Ribeiro |
Primeiro Orientador: | Sabrina Sedlmayer Pinto |
Primeiro membro da banca : | Maria Nazareth Soares Fonseca |
Segundo membro da banca: | Sonia Maria de Melo Queiroz |
Resumo: | Os temas da ancestralidade e do saber sagrado se fazem largamente presentes na produção literária africana atual. Articuladores da memória e da performance cultural, reportam à cosmovisão no que ela tem de invisível-intraduzível. Mia Couto, um dos escritores moçambicanos mais conhecidos e premiados da atualidade, percorre em sua literatura um trajeto sobre o saber tradicional e seus desdobramentos na sociedade contemporânea. Em seus textos, dentre os diversos pontos relacionados ao universo sagrado, destacam-se principalmente a morte, a espiritualidade e suas formas de manifestação sendo, em grande parte de seus livros, temas centrais. Tangenciadoras dos fenômenos sobrenaturais, elas carregam em si conhecimentos antigos e complexos que se permeiam através do tempo atualizando-se sempre. A discussão sobre os modos como diferentes expressões da ancestralidade são recuperados por Mia Couto em sua escrita é um dos trabalhos realizados nesta dissertação. Nesse caminho, os estudos de Mircea Eliade acerca do sagrado e do profano são referenciais teóricos centrais. Esta dissertação, ademais, se interessa especialmente pelos aspectos sobrenaturais que envolvem a morte: a relação entre mortos e vivos, os ritos de passagem, as formas de intercessão dos não-viventes com os viventes, enfim, as manifestações transcendentes do sagrado. Para este recorte, as pesquisas de diversos etnólogos sobre a cultura africana e sobre outras culturas do mundo foram essenciais. Esses elementos, por sua vez, serão analisados especificamente nas narrativas A varanda de frangipani e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto, por serem, nestas obras, presentificados valiosos aspectos do simbolismo tradicional africano. |
Assunto: | Morte na literatura Couto, Mia, 1955- Crítica e interpretação Eliade, Mircea, 1907- Crítica e interpretação Moçambique Religião e mitologia Ficção moçambicana Historia e critica Cultura Espiritualidade |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-894HX7 |
Data do documento: | 3-Set-2010 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
a_cosmovis_o_africana_da_morte___ludmila_costa_ribeiro.pdf | 971.96 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.