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dc.contributor.advisor1Wander Melo Mirandapt_BR
dc.contributor.referee1Roberto Alexandre do Carmo Saidpt_BR
dc.contributor.referee2Heloisa Maria Murgel Starlingpt_BR
dc.contributor.referee3Ivete Lara Camargos Waltypt_BR
dc.contributor.referee4Elizabeth Santos Ramospt_BR
dc.creatorWilly Carvalho Coelhopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T00:36:47Z-
dc.date.available2019-08-11T00:36:47Z-
dc.date.issued2014-03-14pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-9HBH4B-
dc.description.resumoEsta tese propõe a investigação e a leitura teórica do texto de Graciliano Ramos. A hipótese sobre a relação entre a escrita de Graciliano e a teoria de aspecto crítico orienta a pesquisa. Por conseguinte, a argumentação que se segue tem o objetivo de esclarecer tal conjectura. Esta se fundamenta na premissa do espelhamento de questões provocado pelos diferentes modos de discurso. O foco do questionamento incide sobre a relação do indivíduo com a linguagem e sobre temas relacionadas à vida em comunidade. A circunscrição do uso da memória pela escrita é o ponto de partida do trabalho. Proponho, em etapa subsequente, a crítica da abertura à reflexão, sobre a ideia de política e a respeito da noção de racionalidade, propiciada pela literatura. Memórias do cárcere (1953) é o texto central do exame. A análise da obra abrange, além disso, fragmentos de outros trabalhos, como os romances iniciais, e a fatura de Infância (1945). Tomando esse enfoque é possível notar que a narração forma uma espécie de mônada. Apresenta-se, com sua emergência, a temporalidade múltipla da história. De março de 1936 (data da prisão de Graciliano), a narrativa circula por tempos condicionados pela reminiscência. Tal categoria permite, por sua vez, o escrutínio da confluência dos regimes da experiência individual e da experiência de uma história comum. Da mesma forma que a falta de revisão do romance concluído recentemente (Angústia, 1936) é uma constante, depara-se com as lembranças do tempo da migração, para o Rio de Janeiro, na juventude (1914), e ainda com a prorrogação do 'estado de guerra' durante o governo de Getúlio Vargas (1936). Em seu processo composicional, o texto dispõe uma 'coleção de imagens'; recortadas e imobilizadas no agora da escrita, elas servem ao fim patente da investigação. A força metafórica das imagens desperta o pensamento. A concepção topográfica da escrita como espaço político arregimenta para a função de interlocutores preponderantes Walter Benjamin, Michel Foucault, Jacques Rancière, Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman. O desdobramento tanto da questão política quanto da questão do poder traça o diagrama dos temas que o enfoque interdisciplinar operacionaliza. Ele compreende: a relação entre subjetividade e linguagem; racionalidade, dessubjetivação e política; reconstituição da experiência como embate pela memória; memória como metonímia da palavra e do espaço sensível na comunidade; política como jogo da argumentação; relações de poder, estratégias de controle e estratégias de resistência; escrita, língua, uso como categoria, potência e campo de possibilidade.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectpolíticapt_BR
dc.subjectmemóriapt_BR
dc.subjectGraciliano Ramospt_BR
dc.subject.otherRamos, Graciliano, 1892-1953 Memorias do carcere Critica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherPolítica na literaturapt_BR
dc.subject.otherLiteratura e históriapt_BR
dc.subject.otherMemória na literaturapt_BR
dc.titleIncomensurável comum: políticas da escrita em Graciliano Ramospt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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