Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9XHJWR
Tipo: Tese de Doutorado
Título: A dor escreve Duras: a dor, a letra e o feminino em Marguerite Duras
Autor(es): Dannielle Rezende Starling
Primeiro Orientador: Lucia Castello Branco
Primeiro membro da banca : Ram Avraham Mandil
Segundo membro da banca: Vera Lucia de Carvalho Casa Nova
Terceiro membro da banca: Flávia Trocoli Xavier da Silva
Quarto membro da banca: Ana Maria Portugal Saliba
Resumo: A vasta obra de Marguerite Duras, que transita entre a literatura e o cinema, entre relatos autobiográficos, testemunho e ficção, expõe a maneira como a autora trata a linguagem, a escrita, maneira própria daquilo que se pode nomear escrita feminina, isto é, uma escrita que comporta e pressupõe a incompletude, as falhas, a falta de linearidade, os buracos e os vazios. Acompanhando o movimento durasiano de reescritura, de repetição, de retorno ao ponto da dor, da destruição, da ruína, constatamos a intimidade da autora com a dor. A dor, em Duras, abre trilhamentos, escreve, desdobra-se em amor, segue rumo ao vazio da palavra, da letra, escava e com esse movimento erige sua própria borda, o anteparo à própria dor. Portanto, é sobre a dor que escreve, dor desdobrada em feminino, em amor, em letra, e seu movimento próprio na escrita durasiana que se pretende refletir
Abstract: L'oeuvre vaste de Marguerite Duras, qui transite entre la littérature et le cinéma, entre des récits autobiographiques, témoignage et fiction, expose la manire dont l'auteur traite le langage, l'écriture, manire dont nous pouvons nommer l'écriture féminine, cela veut dire, une écriture qui comporte et qui suppose au préalable des inachvements, des failles, un manque de linéarité, des trous et des vides. En accompagnant le mouvement durassien de réécriture, de répétition, de retour au point de la douleur, de la destruction, de la ruine, nous constatons l'intimité de l'auteur avec la douleur. Cette dernire, chez Duras, ouvre des cheminements, écrit, se déplie en amour, se dirige vers le vide du mot, de la lettre, creuse et par ce mouvement érige son propre bord, le réconfort de la propre douleur. Pour autant, c'est au sujet de la douleur qu'elle écrit, douleur dépliée en féminin, en amour, en lettre et son propre mouvement au sein de l'écriture durassienne qui se prétend réfléchie.
Assunto: Psicanálise e literatura
Dor na literatura
Duras, Marguerite , 1914-1996 Crítica e interpretação
Amor na literatura
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9XHJWR
Data do documento: 12-Jun-2015
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