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http://hdl.handle.net/1843/MBSA-6ZAJM6
Tipo: | Dissertação de Mestrado |
Título: | Papel do flavonóide diocleína no desenvolvimento da aterosclerose em camundongos deficientes no gene que codifica a apolipoproteína E |
Autor(es): | Maysa Dutra de Moura |
Primeiro Orientador: | Jacqueline Isaura Alvarez Leite |
Primeiro membro da banca : | Enio Cardillo Vieira |
Segundo membro da banca: | Tasso Moraes e Santos |
Terceiro membro da banca: | Maria das Graças Gouveia Peluzio |
Resumo: | A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica e progressiva, caracterizada por distúrbios do metabolismo lipídico, com presença de células e elementos fibrosos nas grandes e médias artérias. A perda ou prejuízo das funções exercidas pelo endotélio vascular e o aumento na produção de radicais livres são fatores importantes para a doença aterosclerótica. Os flavonóides são compostos naturais polifenólicos com pronunciada atividade antioxidante sobre a LDL e conseqüente inibição das lesões ateroscleróticas, demonstrando perfil adequado para a terapia anti-aterogênica. Este trabalho tem por objetivo investigar o papel do tratamento crônico com a diocleína, um flavonóide extraído da planta Dioclea grandiflora, nos principais eventos que desencadeiam o processo aterosclerótico em camundongos apoE-/-. Os animais apoE-/- machos com idade inicial de aproximadamente oito semanas foram alimentados com dieta comercial e divididos em dois grupos experimentais: grupo tratado que recebeu injeções intraperitoniais de diocleína na dose de 4 mg/kg de peso corporal/dia durante seis semanas e o grupo controle que recebeu somente o veículo. Nossos resultados mostraram que o tratamento por seis semanas com o flavonóide diocleína não alterou o perfil lipídico dos animais, além de não ser eficiente contra a peroxidação lipídica no fígado e no rim. Em relação à aterogênese, os dois grupos experimentais mostraram similaridade no tamanho das lesões ateroscleróticas e quando avaliamos a instabilidade das lesões, através do conteúdo de colágeno e quantidade de células inflamatórias, também não observamos efeitos positivos nos animas que receberam a diocleína. Dessa forma, é possível concluir que nas condições experimentais que foram utilizadas neste trabalho a diocleína não apresentou atividade antioxidante suficiente para contrapor ao estresse oxidativo típico do camundongo apoE-/- e, consequentemente, não foi eficiente em retardar o processo da aterogênese. |
Assunto: | Metabolismo Flavonóides Aterosclerose Lipídeos |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/MBSA-6ZAJM6 |
Data do documento: | 28-Dez-2006 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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