Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7J7LQA
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Luiz Guilherme Knauerpt_BR
dc.contributor.referee1Carlos José de Souza Alvarengapt_BR
dc.contributor.referee2Danielle Piuzana Mucidapt_BR
dc.creatorLeonardo Lopes da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T10:43:57Z-
dc.date.available2019-08-12T10:43:57Z-
dc.date.issued2008-07-03pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/MPBB-7J7LQA-
dc.description.resumoO setor mediano-central da Serra do Espinhaço na região de Diamantina, Minas Gerais, apresenta um arranjo estratigráfico aceito de forma quase unânime pelos pesquisadores, pelo menos em termos das suas unidades menores (formações e membros). As disparidades concernem geralmente ao agrupamento destas unidades em conjuntos maiores (grupos e supergrupos), e às idades a elas atribuídas, algumas vezes variando de acordo com a interpretação dada aos resultados geocronológicos. As formações Barão do Guaicuí (xistos) e Bandeirinha (quartzitos e metarruditos) foram inicialmente definidas como constituintes do Grupo Costa Sena, um dos principais focos de controvérsias com relação à estratigrafia da serra. A interpretação clássica considera a unidade como topo do Supergrupo Rio Paraúna, tendo na base o Grupo Pedro Pereira (2.971Ma), remanescente de um greenstone belt. Uma interpretação alternativa é propiciada pelos dados geocronológicos da Formação Barão do Guaicuí, cujas datações via U-Pb em zircões de metarriolito xistificado obtiveram valores de 2.049Ma, o que dissocia os grupos Pedro Pereira e Costa Sena. O Grupo Guinda, formado por quartzitos, metarruditos e filitos, é subdividido nas formações São João da Chapada e Sopa-Brumadinho. Compõe a base do Supergrupo Espinhaço, cuja sedimentação se deu há 1.750Ma (U-Pb em zircões de metarriolito na base do supergrupo). Considerações distintas a respeito da natureza da Formação Bandeirinha surgiram a partir da década de 1990, retirando-a do Grupo Costa Sena e posicionando-a como base do Grupo Guinda. As relações de campo indicam contato gradacional entre as formações Barão do Guaicuí e Bandeirinha, e evidente discordância angular e erosiva entre esta última e o Grupo Guinda. As diferenças de estilos estruturais sugerem que as formações foram deformadas anteriormente ao Grupo Guinda. A assertiva é corroborada pela análise da deformação em clastos do Nivel A da Formação São João da Chapada (metarrudito basal formado pelo retrabalhamento da Formação Bandeirinha). Os resultados do método Rf/cp mostram a existência de elipses principais de deformação com vergências dispersas, por vezes para leste, não havendo correspondência com a deformação típica do Supergrupo Espinhaço (vergente para os quadrantes oeste). As razões Rf são sempre superiores a 1,5 o que as exclui do campo de compactação diagenética. Os resultados sugerem que a rocha-fonte do metarrudito já se encontrava deformada quando do seu retrabalhamento na Bacia Espinhaço. O fato, aliado às datações existentes e relações de contato observadas em diferentes seções geológicas, aponta a Formação Bandeirinha como topo do Grupo Costa Sena, conforme originalmente definido. O grupo enquadra-se, por sua vez, em um cenário particular, sem vínculos estratigráficos diretos com os grupos Pedro Pereira e Guinda.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectgeologiapt_BR
dc.subject.otherDiamantina (MG)pt_BR
dc.subject.otherEstratigrafia Minas Geraispt_BR
dc.subject.otherGeologia regional Diamantina (MG)pt_BR
dc.titleRelação estratigráfica e estrutural entre os Grupos Costa Sena e Guinda na Região de Diamantina, Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
capitulo_00_dedicatoria_agradecimentos_epigrafe.pdf88.04 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_00_capa_folha_de_rosto.pdf70.64 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_00_resumo_abstract_sumario.pdf180.18 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_h.pdf73.22 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_g.pdf122.36 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_04.pdf4.93 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_03.pdf30.41 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_03_perfis_grafico_sedimentares.pdf458.45 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_c.pdf119.79 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_b.pdf76.61 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_f.pdf118.91 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_d.pdf114.02 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_e.pdf93.65 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_01.pdf35.01 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_01_mapa.pdf2.36 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_secao_geologica_a.pdf187.4 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02.pdf30.42 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_10_anexo_02_legenda_secoes_geologicas.pdf134.76 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_06_analise_da_deformacao_tabela_6_3_1.pdf84.94 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_06_analise_da_deformacao.pdf1.66 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_09_referencias_bibliograficas.pdf207.95 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_07_consideracoes_finais.pdf95.25 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_08_sugest_es.pdf111.38 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_02_trabalhos_anteriores.pdf136.58 kBAdobe PDFView/Open
capitulo_01_introducao.pdf2.01 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_05_geologia_estrutural_local.pdf3.35 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_03_geologia_regional.pdf2.75 MBAdobe PDFView/Open
capitulo_04_estratigrafia_local.pdf23.86 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.